Anti-depressivos...
Na vida e tal como em tudo, há sempre dias bons e dias maus, ou bons e maus momentos. É natural ter momentos em que nos encontremos completamente alienados ao nosso próprio ser, como se qualquer coisa insignificante (ou não!) tome uma dimensão tal, que apenas nos sentimos "como que reduzidos àquilo". Falo em questões económicas, terminar uma relação, ou mesmo ocorrências corriqueiras que nos transportem para esse tal estado no qual não conseguimos analisar nada correctamente. Um estado de tristeza, ou mesmo frustração tal, que não nos permite “ver” mais além. Muitas vezes consegue-se sair desse estado, ou então continua-se e entra-se já no domínio da psiquiatria…
Intriga saber até que ponto somos vulneráveis. Até que ponto somos levados a entrar no campo das doenças psiquiátricas. Quer sejam comportamentos obsessivos-compulsivos, depressões… O que é que leva à nossa vulnerabilidade? E onde é que se vai encaixar a nossa busca da felicidade eterna?
Num estudo recente do Alto-Comissariado da Saúde, no período de 2001 a 2005, o consumo de anti-depressivos em Portugal aumentou 68%. A minha questão surge se anti-depressivos para uma aparente resolução de problemas não é pior. Embora momentaneamente se consiga resolver, e ficamos bem connosco próprios, os problemas, esses, continuam lá. Talvez ajudem a encarar de outra forma, mas será esse o caminho indicado? Se por qualquer problema recorremos a anti-depressivos, como ficará o nosso “sistema imunológico” na resolução de outros problemas que surjam? Não sei até que ponto o consumo deste tipo de medicamentos em vez de nos dar forças, nos leva antes para um certo estado de comodismo e apatia. Sempre tive uma certa aversão a este tipo de medicamentos, porque quase todos os casos de depressões, pseudo-depressões, ou mesmo obsessivos-compulsivos que conheci, continuaram sempre com o mesmo tipo de problemas e sempre com a mesma medicação. Mal acompanhados, mal medicados ou mal curados, não sei, o que sei é que vivem drunfados o dia quase todo e não conseguem sair dali. Durante algum tempo lá saem, mas voltam sempre ao mesmo…
Acredito que hajam casos de sucesso, mas os que conheço, infelizmente, não o são.
Acredito que os ansiolíticos e anti-depressivos façam bem, mas apenas pontualmente e não continuamente.
Não concordo com a prescrição de anti-depressivos por tudo e por nada. Se está nervoso, se está mais não sei o quê, lá vai… E cá em Portugal há muito a mania disso.
Não sei até que ponto a prescrição em excesso nos torna mais vulneráveis e aptos para nos darmos a esse tipo de doenças. E até que ponto nos acomodamos…
Se andamos todos na busca da felicidade eterna, esta é alcançada pelo sentimento de liberdade e não a partir de meia-dúzia de comprimidos… Por muito desesperante que qualquer situação seja tem de haver (e há!) sempre solução. Nunca nos podemos dar a negativismos e ou pessimismos.
Num estudo recente do Alto-Comissariado da Saúde, no período de 2001 a 2005, o consumo de anti-depressivos em Portugal aumentou 68%. A minha questão surge se anti-depressivos para uma aparente resolução de problemas não é pior. Embora momentaneamente se consiga resolver, e ficamos bem connosco próprios, os problemas, esses, continuam lá. Talvez ajudem a encarar de outra forma, mas será esse o caminho indicado? Se por qualquer problema recorremos a anti-depressivos, como ficará o nosso “sistema imunológico” na resolução de outros problemas que surjam? Não sei até que ponto o consumo deste tipo de medicamentos em vez de nos dar forças, nos leva antes para um certo estado de comodismo e apatia. Sempre tive uma certa aversão a este tipo de medicamentos, porque quase todos os casos de depressões, pseudo-depressões, ou mesmo obsessivos-compulsivos que conheci, continuaram sempre com o mesmo tipo de problemas e sempre com a mesma medicação. Mal acompanhados, mal medicados ou mal curados, não sei, o que sei é que vivem drunfados o dia quase todo e não conseguem sair dali. Durante algum tempo lá saem, mas voltam sempre ao mesmo…
Acredito que hajam casos de sucesso, mas os que conheço, infelizmente, não o são.
Acredito que os ansiolíticos e anti-depressivos façam bem, mas apenas pontualmente e não continuamente.
Não concordo com a prescrição de anti-depressivos por tudo e por nada. Se está nervoso, se está mais não sei o quê, lá vai… E cá em Portugal há muito a mania disso.
Não sei até que ponto a prescrição em excesso nos torna mais vulneráveis e aptos para nos darmos a esse tipo de doenças. E até que ponto nos acomodamos…
Se andamos todos na busca da felicidade eterna, esta é alcançada pelo sentimento de liberdade e não a partir de meia-dúzia de comprimidos… Por muito desesperante que qualquer situação seja tem de haver (e há!) sempre solução. Nunca nos podemos dar a negativismos e ou pessimismos.
1 Comments:
Pipinha axo k tens tda a razao, todos esses comprimidinhos so por si nao resolvem nada, somos nos o veículo e o receptáculo da solução, kem manda é a cabeça e é com ela que temos que vencer as adversidades, o resto amenisa o processo. beijos Cat-Woman
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