A Liberdade e o Fascismo Democrático
Voltando à política, uma das coisas que me faz imensa confusão (entre muitas) é a questão do bipartidarismo que existe. Na realidade existem mais partidos políticos, mas são sempre os mesmos que vingam em qualquer uma das eleições. Quer sejam presidenciais, legislativas ou mesmo autárquicas são sempre os mesmos dois que ganham. É como se obedecesse a uma equação oscilatória.
Tanto as presidenciais como as eleições autárquicas não são as que mais me assustam. As que realmente assustam são as legislativas. Se observarmos bem, estamos numa situação em que mais parece (e às tantas é mesmo) um fascismo democrático (como diz o meu amigo bocaje). São sempre as mesmas caras, sempre a prometerem o mesmo, a única diferença é que volta e meia fazem uma espécie de upgrade. De ex-ministros de uma porcaria qualquer sobem a primeiro-ministro. Nos ministérios ou ficam os mesmos, ou então variam, o que era de uma coisa passa a ser de outra, e claro alguns também fazem upgrade, de secretários de Estado sobem a ministros. É tudo a subir…De quatro em quatro anos há upgrades para todos.
Esta questão de upgrades ou de mudanças de um lado para o outro não me faria confusão se se tratasse de uma empresa privada. Nessas, desde que dessem conta do recado, não havia problema. O que me choca, é mesmo o facto de se tratar de um Governo que supostamente deveria tratar do próprio país.
O que ainda me consegue chocar mais é a estupidez atroz de quem vota. Parece que os portugueses se dão à estupidez, adoram ser estúpidos e que os políticos gozem com eles. Adoram ser coitadinhos em vez de contestarem. Encararem a política como um clube de futebol. Mas em vez de três ou quatro clubes dominantes, temos só dois partidos. Numa altura em que se fala tanto de inovação, não percebo como é que o “povo” não inova e toma posições diferentes. Não uma questão de traição a um partido, mas sim uma questão de lógica do que é efectivamente bom.
Parece o país da carneirada, onde vão atrás do que é imediato, do que torna a vida mais fácil momentaneamente. E na realidade é mais a carneirada à espera de entrar no matadouro.
A situação está má, mas também fazem por isso. Também facilitam para que os próprios políticos olhem mais depressa aos lobbies do que aos próprios problemas reais.
Falam de Salazar, das lutas do 25 de Abril, mas na realidade isso não serviu de nada. Agora os pseudo-capitalístas são os próprios governantes que há uns anitos lutavam pela chamada liberdade. Mas deve ter sido mais a liberdade deles próprios que alcançaram... Entrámos mesmo no fascismo democrático!
Gozam com a malta e a malta deixa!!! É como diz o outro, a malta gosta é de levar!
Beijokas!!!
Tanto as presidenciais como as eleições autárquicas não são as que mais me assustam. As que realmente assustam são as legislativas. Se observarmos bem, estamos numa situação em que mais parece (e às tantas é mesmo) um fascismo democrático (como diz o meu amigo bocaje). São sempre as mesmas caras, sempre a prometerem o mesmo, a única diferença é que volta e meia fazem uma espécie de upgrade. De ex-ministros de uma porcaria qualquer sobem a primeiro-ministro. Nos ministérios ou ficam os mesmos, ou então variam, o que era de uma coisa passa a ser de outra, e claro alguns também fazem upgrade, de secretários de Estado sobem a ministros. É tudo a subir…De quatro em quatro anos há upgrades para todos.
Esta questão de upgrades ou de mudanças de um lado para o outro não me faria confusão se se tratasse de uma empresa privada. Nessas, desde que dessem conta do recado, não havia problema. O que me choca, é mesmo o facto de se tratar de um Governo que supostamente deveria tratar do próprio país.
O que ainda me consegue chocar mais é a estupidez atroz de quem vota. Parece que os portugueses se dão à estupidez, adoram ser estúpidos e que os políticos gozem com eles. Adoram ser coitadinhos em vez de contestarem. Encararem a política como um clube de futebol. Mas em vez de três ou quatro clubes dominantes, temos só dois partidos. Numa altura em que se fala tanto de inovação, não percebo como é que o “povo” não inova e toma posições diferentes. Não uma questão de traição a um partido, mas sim uma questão de lógica do que é efectivamente bom.
Parece o país da carneirada, onde vão atrás do que é imediato, do que torna a vida mais fácil momentaneamente. E na realidade é mais a carneirada à espera de entrar no matadouro.
A situação está má, mas também fazem por isso. Também facilitam para que os próprios políticos olhem mais depressa aos lobbies do que aos próprios problemas reais.
Falam de Salazar, das lutas do 25 de Abril, mas na realidade isso não serviu de nada. Agora os pseudo-capitalístas são os próprios governantes que há uns anitos lutavam pela chamada liberdade. Mas deve ter sido mais a liberdade deles próprios que alcançaram... Entrámos mesmo no fascismo democrático!
Gozam com a malta e a malta deixa!!! É como diz o outro, a malta gosta é de levar!
Beijokas!!!
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