Mentirosos de Nós Próprios?
Vaguei-o nas palavras e sinto um vazio. Procuro a palavra exacta para descrever o que sinto e o termo certo não aparece. Acabo por passar atestados de atrasada mental a mim própria por me faltarem sempre as palavras que ficam por dizer. Os sentimentos que ficam por sentir. Apenas fica a razão que dá sentido ao meu viver e não ao meu sentir. Viver numa fachada de felicidade para não voltar a sofrer. Viver uma realidade que não corresponde àquela que sinto. O que é o sentimento, o que é a razão, qual subsiste?
Uma vida a acreditar no sentir leva à loucura, leva a que criemos no nosso imaginário aquele mundo que sempre sonhamos e nunca alcançaremos. Uma vida a acreditar na razão leva a pressupor que conseguimos atingir os nossos objectivos. Porquê a necessidade de nos mentir-mos a nós mesmos a todos os instantes? De construir formas de sentir, formas de vida diferentes e acreditar ou desacreditar no que hipoteticamente é melhor para nós? Será que somos realmente felizes? O que é realmente a felicidade? No mais íntimo do nosso ser será que nos questionamos a todo o instante do quanto relativo é a nossa felicidade? Do quanto o aparecimento de mais referenciais nos destrói a aparente felicidade? Será que somos todos impostores e mascaramo-nos a nós mesmos de uma pseudo-felicidade inculcada seja por educação ou seja lá pelo que for?
Qual é a origem do referencial para a felicidade? Qual o ajuste que fazemos à nossa realidade? Vivemos uma realidade, uma farsa, onde a arma de defesa mais próxima é a mentira que fazemos a nós mesmos? Porque é que não temos a hipótese de viver simultaneamente várias vidas dentro da nossa própria vida para podermos concluir que aquilo que estamos a fazer está correcto ou não? Porque é que as opções que tomamos não dão para verificar as duas faces da moeda? Porque é que não temos direito a verificar a evolução temporal de todas as atitudes e directivas que tomamos, e comparar com o “e se fosse assim, ou de outra maneira?”. Será que somos uma farsa de nós próprios? Será que a forma como nos vemos é a correcta? Será que aquela que queremos transmitir nos traz alguma coisa de útil? Como somos na realidade? O que é que nos afugenta dentro de nós e que nos obriga a esconder no nosso interior? Porque somos mentirosos de nós próprios?
Uma vida a acreditar no sentir leva à loucura, leva a que criemos no nosso imaginário aquele mundo que sempre sonhamos e nunca alcançaremos. Uma vida a acreditar na razão leva a pressupor que conseguimos atingir os nossos objectivos. Porquê a necessidade de nos mentir-mos a nós mesmos a todos os instantes? De construir formas de sentir, formas de vida diferentes e acreditar ou desacreditar no que hipoteticamente é melhor para nós? Será que somos realmente felizes? O que é realmente a felicidade? No mais íntimo do nosso ser será que nos questionamos a todo o instante do quanto relativo é a nossa felicidade? Do quanto o aparecimento de mais referenciais nos destrói a aparente felicidade? Será que somos todos impostores e mascaramo-nos a nós mesmos de uma pseudo-felicidade inculcada seja por educação ou seja lá pelo que for?
Qual é a origem do referencial para a felicidade? Qual o ajuste que fazemos à nossa realidade? Vivemos uma realidade, uma farsa, onde a arma de defesa mais próxima é a mentira que fazemos a nós mesmos? Porque é que não temos a hipótese de viver simultaneamente várias vidas dentro da nossa própria vida para podermos concluir que aquilo que estamos a fazer está correcto ou não? Porque é que as opções que tomamos não dão para verificar as duas faces da moeda? Porque é que não temos direito a verificar a evolução temporal de todas as atitudes e directivas que tomamos, e comparar com o “e se fosse assim, ou de outra maneira?”. Será que somos uma farsa de nós próprios? Será que a forma como nos vemos é a correcta? Será que aquela que queremos transmitir nos traz alguma coisa de útil? Como somos na realidade? O que é que nos afugenta dentro de nós e que nos obriga a esconder no nosso interior? Porque somos mentirosos de nós próprios?
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